Você, pai, quando à mãe for impossível, deve ir à escola, à reunião de pais e mestres. Inteirar-se do comportamento dele na escola com os amigos, funcionários e professores, é tarefa importante para um bom relacionamento e que, portanto, deve estar na sua agenda. Participe!
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Afeto
Quando há calor humano, o relacionamento pai-filho ganha mais ternura, mais unidade e consistência.
O afago nos braços, o contato da pele, a suave canção de ninar...
Renove a cada dia a emoção de ter junto ao peito o corpinho daquele que é para você a mais importante razão de viver. Converse com ele, ele o entende pelo idioma dos anjos. Dê-lhe afeto explícito. É fantástico o movimento das mãos de um pai acarinhando o filho.
E quando ele crescer? Ponha-o nos ombros, faça-o sentir-se um gigante e, do alto, olhar o mundo com um olhar altivo.
Não se acanhe nem reprima os sentimentos. O contato com o filho é bem-aventurado por Deus.
Abrace-o, beije-o, faça um pacto de amor e amizade eterna. Viva essa experiência e energize-se nesse inesgotável manancial chamado afeto!
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Agradecimento
Instrua ao seu filho o uso do humilde gesto do agradecimento; agradecer ajudas ou favores que recebe, sem distinção de quem seja. ‘Grato’, ‘obrigado’, são palavras simples, mas poderosas. Têm sonoridade reconfortante, qual um bálsamo no ouvido de quem o ajudou. Agradecer é como um régio pagamento, maior que o valor do dinheiro.
Instrua-o a agradecer, todos os dias, ao Pai Celestial pela dádiva da vida recebida; aos pais pelo refúgio do lar; aos mestres pelas lições aprendidas, e a todos que direta ou indiretamente participam da sua formação íntegra e reta.
Instrua-o a não silenciar ou economizar palavras de agradecimento. Elas devem estar soltas na ponta da língua, prontas para o momento oportuno.
Faça seu filho uma pessoa grata. E ele sentirá essa gratidão redobrada quando ajudar alguém e ter de volta amáveis palavras de agradecimento!
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Agressividade
Aprende com quem a criança ainda pequena a ser agressiva?
Muitos debates podem explicar as causas, algumas menos, outras mais próximas da realidade. Porém, haverá uma que focará o âmago da questão, despindo-a e mostrando o real motivo. E aí o pai deve estar ‘antenado’, disposto a sanar o problema, mudando seu comportamento com o filho, pois ele pode ser o pivô. Compreensão, companheirismo, afetuosidade, dedicar mais tempo e atenção, são alguns itens que devem ser priorizados.
A indiferença ou isolamento do pai é uma ‘porta aberta’ para a criança desenvolver e pôr para fora a agressividade. Ao contrário, quando ela tem alguém que a ame e a eduque condignamente, ela vai ser terna e amorosa e tratar os outros com amor e ternura!
Inácio Dantas