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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A história do lápis

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O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
-Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? Por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
-Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. E disse:
-Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
No entanto, a avó respondeu:
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:
Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Esta chegando o dia da prova...


Lendo o texto não pude deicxar de lembar que esta chegando o dia das provas, para que nada de errado colabore ajudando o seu filho a estudar e a se preparar para esse momento, que não deve ser de dor, mais de tranquilidade.

O trabalho já foi feito, agora é só colher os frutos.

 

 

Amanhã é dia de prova... Dia de avaliação...


O professor anuncia: "A prova é amanhã..."


E corre para o quadro para dar a matéria...


Porém esquece dos seus alunos, e de que cada um tem dificuldades e limitações diferentes!


Um está olhando para o livro perdido...


O outro é deficiente visual...


E tem ainda um aluno surdo, que irritado, faz um gesto de quem quer torcer o pescoço do professor.


É uma sátira... Mas ela revela que muitas vezes a avaliação não tem levado em conta a realidade do aluno, seja ela física, cultural ou social!


As avaliações buscam trata todo mundo com igualdade, mas esquece que ninguém é igual!!!


Que com esse desenho possamos refletir e buscar novas estratégias dentro desse processo de ensino - aprendizagem, para que possamos avaliar e medir o desempenho de nossos alunos de maneira mais justa e criativa!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Quatro gênios no Palácio Anchieta "Mestres Espanhóis" reúne Goya, Picasso, Miró e Dalí

Que tal um passeio com seus filhos neste fim de semana, na companhia de grandes artista?
Salvador Dalí, Francisco de Goya, Pablo Picasso e Juan Miró
Salvador Dalí, Francisco de Goya, Pablo Picasso e Juan Miró reunidos na exposição "Mestres Espanhóis", que fica em cartaz no Palácio Anchieta até 2 de outubro 


Uma exposição inédita no Brasil celebrando os 460 anos do Palácio Anchieta traz a genialidade de quatro gigantes das artes plásticas mundiais. A partir de hoje, o público confere, na sede do governo do Estado, a mostra "Mestres Espanhóis", com gravuras originais de Francisco Goya, Joan Miró, Salvador Dalí e Pablo Picasso.

A exposição reúne 101 desenhos, todos do acervo do instituto italiano Collezioni D'arte Camú. Entre os trabalhos, esboços de grandes obras, projetos para peças teatrais e ilustrações para obras literárias. O acervo impressiona: são 40 obras de Picasso, 20 litogravuras (impressão em pedra) e um frontispício (primeira página de um livro após a página com o título) de Miró, 18 obras de um frontispício de Goya e 21 ilustrações de Dalí para uma edição de "Fausto", de Goethe.

À primeira vista, pode parecer, no mínimo, estranho, colocar lado a lado um pintor do século XVIII com três artistas do século XX. Mas o curador de "Mestres Espanhóis", Diego D'Ermoggine, diz que Goya não causa nenhum efeito estranho junto a Picasso, Dalí e Miró. "Goya é o primeiro no campo das artes a iniciar a exploração dos lugares escondidos da mente e da psiquê humana, algo que Dalí e os demais fariam 200 anos depois. Diria que ele é como se fosse o pai dos outros, nesse terreno. A série 'Provérbios', que estará na mostra, é bem tocante nesse sentido", exalta o especialista.


 

CuriosidadesNa série, uma das mais intrigantes feitas pelo pintor favorito da corte espanhola do final do século XVIII, são ilustrados provérbios e ditados populares, mas de maneira totalmente inédita. Os homens e mulheres das gravuras parecem sair de um cenário de sonho de Goya. O resultado são cenas, muitas vezes, sinistras e assustadoras. Ele os desenhou no final da vida, transtornado por seu problema de surdez.

A curadoria também teve que suar para destacar Picasso e Dalí. "É fácil cair na obviedade ao se montar uma exposição com esses dois. Preferimos envolver o público com trabalhos menos conhecidos deles no terreno gráfico, mas que encontram vários reflexos nas suas obras imortais", finaliza.


Traços marcantes dos artistas

Goya
Viveu de 1746 a 1828. Pintor da corte, retratou sua época com realismo.

Dalí
Com o pintor catalão (1904-1989), a escola surrealista ganhou espaço no mundo.

Miró
O catalão (1893-1983) deixou sua marca na simplicidade de linhas e pontos.

Picasso
Viveu de 1881 a 1973. O espanhol gênio do século XX fundou o Cubismo.



Confira

Mestres Espanhóis: gravuras originas de Goya, Miró, Dalí e Picasso. Onde: Palácio Anchieta, Cidade Alta, Vitória. 

Visitação: terça a sexta, das 10h às 18h. Sábado, domingo e feriado, das 12h às 18h. 
Temporada: até 2 de outubro. Informações: (27) 3315-7071. 
Quanto: gratuito.




Dia dos Pais - Significado e orações

Dia dos Pais - Significado e orações

Os pais têm um papel importante na formação do caráter dos filhos
O mês de agosto é o Mês das Vocações. Dentro da vocação familiar, da feliz união entre um homem e uma mulher, nós celebramos a cada segundo domingo de agosto o Dia dos Pais. Equilibrando erros e acertos, os pais têm um papel importante na formação do caráter e no decorrer da vida dos filhos.

Os pais acompanham seu crescimento, seu desenvolvimento intelectual e se esforçam para dar aos filhos conforto, boa alimentação, educação de qualidade. E, em geral, procuram orientá-los para que possam enfrentar o mundo, com suas alegrias, com seus dissabores. Acompanham-nos em suas vitórias, em seus fracassos, em suas lutas.

É claro que há exceções, mas essas exceções só confirmam a regra porque pais que não se preocupam com seus filhos não estão no seu estado natural, normal. O mundo de hoje apresenta anomalias absurdas. Temos notícia de pais que torturam seus filhos, que os desrespeitam, que espancam ou matam a mãe na presença dos filhos. Mas isso não é o correto, o desejável, a razão pela qual Deus os fez pais.

A família – o Lar cristão – Igreja doméstica – Santuário da vida – é a célula básica da sociedade. Deus nos coloca numa família para que nela aprendamos a amar e, porque aprenderemos a amar sem medidas, Ele espera que extravasemos esse amor para a vizinhança, para o bairro, para toda a cidade, para o mundo.

Dentro da família, o pai é o apoio, o amparo, a proteção, tal como São José o foi na Sagrada Família. Precisamos de muitas orações pelos pais, para que eles tenham saúde, caráter, amor no coração e para que eles sejam amados e respeitados pelos seus filhos, que se espelharão neles [pais] para construir a própria vida.

E, mais importante do que tudo isso, que nossos pais sejam educadores de seus filhos na fé, transmissores da fé católica e deem testemunho de discípulos-missionários de Jesus Cristo.

Uma prece especial fazemos pelos pais e avôs que já nos precederam no convívio celeste da comunhão dos santos. Da mesma maneira, aos pais presentes, que Deus abençoe os pais de todo o mundo. Sendo eles abençoados, as famílias o serão e a humanidade poderá conhecer uma vida melhor.
Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora(MG)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

DIA DOS PAIS


Novamente a Escola não comemorou o Dia dos Pais, mais estou deixando uma singela homenagen, onde a intenção principal é refletir com os pais a importância que cada um representa na vida dos seus filhos, este é o momento de repensar o papel paternal com sinceridade e amor.
O Dia dos Pais, a cada ano ganha um sentido mais comercial, lojas fazem promoções e mais promoções para que os filhos não deixem de "presenteá-los", então, é importante que a escola possa fazê-los compreender que o maior presente que o filho pode dar é obedecer aos seus pais por amor e não por medo ou em troca de algo, é ricamente proveitosa a ocasião, para estreitar laços com os pais e mostrar aos filhos, às mães, enfim a todos, que o Dia dos Pais não acontece apenas uma vez por ano, mas todos os dias, dentro de casa, em cada atitude que faz com filhos e pais sejam melhores para a vida.
Que pai que é pai, sabe reconhecer seu papel e ama seu filho constantemente, mesmo na hora de corrigir, pois na correção sadia, há um grande gesto de amor que dura para sempre.
Houve momentos de muita emoção e sentimos muito a presença de Deus.
Parabéns a todos os papais que em mundo como esse que vivemos, não têm abandonado sua difícil mas importante missão de amar e educar.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Pai e filho



- Que você quer ser quando crescer?

- Pai! - respondeu, sem pestanejar, Camilinho, aos sete anos.

Para a criança, a paternidade era a melhor coisa do mundo. Amava o pai com todas as forças que seu jovem coração poderia suportar. Amava e era amado. Por isso, acreditava tão cedo, que ser pai era uma vocação, "coisa linda de Deus", como ouvia a avó dizer. O pai, "Seu" José, não era rico e tampouco bonito. Gordo, careca, sempre suado, dentes amarelados pelo cigarro e corpo excessivamente peludo. O amor pelo filho, entretanto, era diretamente proporcional a sua feiúra. Amava tanto aquela criança, que se tornou ateu, pois não entendia como Deus havia dado "seu único filho", para morrer pela humanidade. José sacrificaria o último ser humano, por amor de sua cria. Camilinho sentia esse amor, pois o pai o exalava, como exalava aquele suor que lhe era característico. Crescendo com tão bom exemplo, como poderia não desejar a paternidade?

A despeito da pobreza, pai e filho se sacrificavam um pelo outro. Este não pedindo nada que, comumente, as crianças pedem; aquele matando-se de trabalhar, para dar ao filho aquilo que ele não pedia. A família não jantava, fazia festas. Mesmo com muito trabalho, "Seu" José fazia questão de sentar à mesa com o filho. Era um momento de profunda intimidade, de conversas afetuosas e conselhos. O pai ouvia, com atenção, cada palavra dita pelo seu pequeno, como se a saboreasse junto com o jantar preparado pela esposa.

Por causa desses tempos felizes, Camilinho, agora Camilo, casara-se cedo, aos 19 anos. Manifestou imediatamente à esposa a vontade de ter filhos tão cedo quanto possível. De fato, 3 meses após o casamento, sua mulher engravidou. Camilo recebeu a notícia na hora do almoço, passou mal, ficou tonto e desmaiou. A esposa quase aborta, de tanta preocupação. Passado o susto, Camilo era todo sorrisos. Cantarolava o dia todo, distribuía muitos "bons dias" na rua, cumprimentava desconhecidos e até comprou um adesivo para seu carro: "Bebê a bordo". Quando perguntado se queria menino ou menina, Camilo respondeu que poderia ser qualquer um, que seria bem-vindo. Queria dar amor, queria repetir a infância feliz, queria admirar e ser admirado. Por essa época, "Seu" José já era falecido. Isso, para Camilo, representou uma responsabilidade a mais: deveria perpetuar o pai através de seu filho.

Nove meses depois, a esposa sentiu as dores do parto. Desembestado, Camilo acudiu para a maternidade, sentido, ele também, as contrações da esposa. Seria pai! Camilo não fumava, mas, enquanto esperava o parto, virou uma fogueira de São João, tanta fumaça soltava, pois dera-lhe na telha comprar cigarros. Achou que era um dever paterno encher os pulmões de monóxido de carbono na chegada do primogênito. Parto difícil. Camilo se desesperava, na sala de espera. Viu uma mulher de branco se aproximar e a abordou nervosamente: "E então, enfermeira? Nasceu? Nasceu?". "Não sou enfermeira, moço, sou espírita". Acabaram-se os cigarros, e Camilo começou a roer as unhas. Na nona unha, o médico chegou: "Senhor Camilo? O Senhor teve um menino". Camilo era só lágrimas. Chorou como um bebê. Deve ter chorado, inclusive, mais que seu filho recém-nascido. Sem fôlego, sem forças e sem unhas, Camilo foi encaminhado para o berçário. Ao chegar, através do vidro, uma auxiliar de enfermagem apontou o pequeno bercinho.

Camilo arregalou os olhos. Ficou lívido. As pernas fraquejaram. Teve que se apoiar, para não desabar no chão. Não podia acreditar no que via. Não. Aquele não era seu filho. A criança tinha lábios leporinos! Aquele arremedo de lebre não poderia jamais ser seu filho tão esperado. Jamais! Camilo teve raiva, muita raiva! Esperara anos, e tinha, agora, um ogrinho. Foi pior na hora em que a esposa tentou amamentar a criança. Camilo obersavava, com repulsa e horror, o leite materno escorrer pela fenda labial. Quando a criança se engasgou, Camilo explodiu de raiva, chamou a esposa de maconheira, culpou-a pela má-formação do bebê, acusou-a de ter transado com um coelho, fez um inferno. Deixou o hospital e foi beber.

De madrugada, Camilo voltou ao hospital. Entrou no quarto da esposa e percebeu que o bebezinho dormia ao lado do leito da mulher. Ambos dormiam, na verdade. O jovem esticou o pescoço e observou a criança. Teve nojo. Bêbado de álcool, tristeza e frustração, Camilo aproximou-se do bercinho. De perto, o filho parecia-lhe pior ainda. Silenciosamente, tocou o rosto do filho e sentiu um calafrio percorrer-lhe a espinha. Em seu coração, tocara o rosto do diabo. Silenciosamente, Camilo pôs a mão espalmada no rosto do bebê e sufocou o próprio filho. Pronto. Estava morto. Agora, poderia sonhar em ser pai novamente.